
A Fundação Renova realiza, desde 2017, um monitoramento extensivo e detalhado em 650 quilômetros de rios e lagoas da bacia do rio Doce e mais de 230 quilômetros ao longo das zonas costeira e estuarina. Para divulgar os dados levantados pelo monitoramento, foi criado o Boletim das Águas.
O material traz informações sobre a qualidade da água bruta (sem tratamento), níveis de metais encontrados e índices técnicos, entre outros dados, em formato mensal e trimestral.
Todos os meses são disponibilizados dados sobre o monitoramento dos rios Gualaxo do Norte, Carmo e Doce. E, a cada três meses, informações sobre o monitoramento das lagoas, estuários e zona costeira.
“A proposta do boletim é tornar ainda mais legíveis as transcrições de dados coletados pela Renova por meio de explicações diretas e sintéticas de questões como qualidade da água bruta, níveis de metais encontrados e índices técnicos como IQA [relativo à qualidade da água] e ICT [relativo às substâncias potencialmente tóxicas na água].”
Kamila Bermond, analista do Programa Socioambiental da Fundação Renova.
A primeira edição do Boletim das Águas foi publicada em novembro de 2020, com informações sobre o monitoramento realizado nos rios Doce, do Carmo e Gualaxo do Norte.
A cada três meses serão disponibilizados boletins separados sobre o monitoramento realizado em lagoas, estuários e zona costeira. A primeira edição destes boletins está prevista para janeiro de 2021.
A iniciativa integra os esforços da Fundação Renova para dar transparência e acessibilidade às informações sobre o trabalho de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG).
Entenda como funciona o monitoramento das águas do rio Doce

Para monitorar os resultados das ações de reparação na bacia do rio Doce, a Fundação Renova implementou, em 2017, um amplo sistema de monitoramento da qualidade da água de rios, lagoas e do litoral do Espírito Santo.
As amostras de água e de sedimentos são recolhidas em diferentes pontos, gerando informações sobre a recuperação ambiental da bacia. Os dados são usados no planejamento dos sistemas de abastecimento das cidades e das ações de reparação.
Veja como acontece o monitoramento:
Saiba mais sobre o trabalho de monitoramento da bacia do rio Doce: